Ladislao Biro era um húngaro que odiava escrever com canetas tinteiro, pois a folha ficava toda borrada. Trabalhando com a impressão de jornais, ele achava a tinta destinada à impressão bem melhor, pois secava rápido. O danado é que essa tinta era muito grossa para ser usada numa caneta tinteiro. Como um problema sempre acaba por buscar resposta, Biro passou a pensar numa invenção que resolvesse a questão. Ele então pegou um pequeno cilindro de plástico, encheu com a tal tinta de impressão de jornal. Encaixou então na ponta do cilindro uma pequena esfera. A tinta, empurrada pela gravidade, ficava retida na esfera, mas isso até a bolinha ser rodada e ir liberando a tinta aos poucos.
É claro, Biro notou que sua nova invenção era ouro puro. Registrou a patente, porém teve que fugir da Europa por causa da II Guerra Mundial. Foi parar na Argentina e lá abriu uma fábrica. Chamou-as de Birome e vendeu milhares, apesar de elas custarem bem caro em virtude do complexo processo de fabricação.
Paralelamente, na França, um empresário chamado Marcel Birch já fabricava canetas tinteiro há cinco anos. Quando soube da invenção de Biro, comprou imediatamente os direitos de produção, e passou a fabricar a novidade. Na hora de escolher a marca, Bich usou seu sobrenome, porém teve que tirar o H do final. Essa mudança se explica: como tinha grandes pretensões, e essas incluíam o mercado norte-americano, Marcel não quis usar o termo bich, que tem uma pronúncia em inglês muito parecida com a palavra bitch, um impropério dos mais cabeludos. Ficou Bic mesmo, mas não deixou de fazer sucesso.
É claro, Biro notou que sua nova invenção era ouro puro. Registrou a patente, porém teve que fugir da Europa por causa da II Guerra Mundial. Foi parar na Argentina e lá abriu uma fábrica. Chamou-as de Birome e vendeu milhares, apesar de elas custarem bem caro em virtude do complexo processo de fabricação.
Paralelamente, na França, um empresário chamado Marcel Birch já fabricava canetas tinteiro há cinco anos. Quando soube da invenção de Biro, comprou imediatamente os direitos de produção, e passou a fabricar a novidade. Na hora de escolher a marca, Bich usou seu sobrenome, porém teve que tirar o H do final. Essa mudança se explica: como tinha grandes pretensões, e essas incluíam o mercado norte-americano, Marcel não quis usar o termo bich, que tem uma pronúncia em inglês muito parecida com a palavra bitch, um impropério dos mais cabeludos. Ficou Bic mesmo, mas não deixou de fazer sucesso.
Curiosidades
1 – O logotipo da Bic foi criado pelo artista Raymond Savignac. O desenho, feito para atrair a atenção das crianças, é de um menino com uma esfera no lugar da cabeça e segurando uma caneta nas costas.
2 – A Bic vendeu muito mais que a Birome, pois Marcel era um empresário mais esperto. Sua primeira atitude foi simplificar o processo de fabricação da caneta esferográfica. Isso tornou o produto bem mais barato e acessível ao público em geral.
3 – Bitch, em inglês, numa tradução leve, significa, entre outros, vadia.
4 – O isqueiro Bic também é muito conhecido, mas não tanto quanto a Bic Cristal, a caneta mais simples e fantástica que já fabricaram.
5 – Durante a II Guerra o exército britânico quebrou a patente da caneta de Biro. Isso foi feito uma vez que eles precisavam urgentemente de uma caneta que não soltasse tinta ao ser usada em grandes altitudes, em aviões de combate.
6 – John J. Loud teria inventado a esferográfica cerca de 50 anos antes de Biro. Ele usava a caneta para marcar couro. De qualquer modo, nunca a usou comercialmente.
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